Dobrada à morda do Porto Álvaro de Campos Um dia, num restaurante, fora do espaço e do tempo, Serviram-me o amor como dobrada fria. Disse delicadamente ao missionário da cozinha Que a preferia quente, Que a dobrada (e era à moda do Porto) nunca se come fria. Impacientaram-se comigo. Nunca se pode ter razão, nem num restaurante. Não comi, não pedi outra coisa, paguei a conta, E vim passear para toda a rua. Quem sabe o que isto quer dizer? Eu não sei, e foi comigo ... (Sei muito bem que na infância de toda a gente houve um jardim, Particular ou público, ou do vizinho. Sei muito bem que brincarmos era o dono dele. E que a tristeza é de hoje). Sei isso muitas vezes, Mas, se eu pedi amor, porque é que me trouxeram Dobrada à moda do Porto fria? Não é prato que se possa comer frio, Mas trouxeram-mo frio. Não
Boina em tricô. Visitem também meu flickr e minha lojinha. Beijão :)
Comentários
ah! vou acompanhar seu blog, q tal vc acompanhar o meu?
Grata
Sonia
Gostaria de saber se vc poderia me mandar a receita dessa boina e da cinza... já estou há algum tempo procurando receita de boina nesse estilo e não consigo achar... se vc não puder ou tiver pelo menos a indicação de uma revista já ajudaria muito...
Mais uma vez parabéns pelos trabs!!!
PS. Meu mail é yanezinh@yahoo.com.br